domingo, 24 de outubro de 2010

Entrevista


Rafael Felipe do Nascimento Costa, ou Tsu, como prefere ser chamado, tem 19 anos e começou a fazer grafite há cinco por influência de um amigo. Tsu utiliza estilo livre nos desenhos das letras e faz "grapicho", uma mistura de grafite e pichação. Essa semana ele respondeu algumas perguntas para o Urbanarte.

Como você vê o grafite?
Eu vejo o grafite como um estilo próprio de arte, um tipo de arte moderna.

O grafite ainda é visto como arte marginal?
Não muito, mas muitas pessoas ainda associam um grafiteiro a um pichador. Para essas pessoas tanto faz se é grafite ou pichação. Tudo é visto como arte marginal.

É possível colocá-lo em galerias de arte?
Sim, é possível. Porque há vários grafiteiros que pintam e expressam tão bem a sua arte que mereciam um lugar em uma galeria.

Qual a diferença entre pichação e grafite?
Todo grafiteiro começa com a pichação mas acaba deixando-a de lado pelo grafite. A diferença é que o pichador escreve sua "tag" ou vulgo com letras de estilo de picho e o grafiteiro usa um estilo de letras diferenciado, colorido e bem mais difícil de ser feito.



*Fotos cedidas por Rafael Costa

2 comentários:

  1. achei super interessante a entrevista, parabens

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  2. Concordo com o que ele diz: "Porque há vários grafiteiros que pintam e expressam tão bem a sua arte que mereciam um lugar em uma galeria."

    Eu não me importo de ver uma parede com um desenho ou pelo menos alguma arte realmente bonita ou que chame a atenção para alguma coisa, agora apenas letras e números e coisas sem qualquer significado ou sentido para a população em geral, fica sempre feio nas paredes dos prédios. :S Penso que não seja preciso haver sítios para que se possa grafitar e sim pessoas que saibam o que é um arte e não apenas pintar para estragar.
    É a minha opinião. :)

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